segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

CONVERSA DE COMADRES - Ritos de Espelho 03

Ismael Nery

CONVERSA DE COMADRES
A minha avó, Odete Miranda

Matei esse homem com faca de aço
A vida é assim, minha filha
Se algo espeta, mete-se faca Tramontina.

Poema do livro Ritos de Espelho, 2002

7 comentários:

anjobaldio disse...

Teu blog tá massa. Também adoro destas pinturas. Você gosta do Egon Schiele?

Álvaro Andrade disse...

Na minha cidade do interior, tinha um forró: o forró das Tramontinas!

lembrei disso...

Bjo.

Senhorita B. disse...

Adoro este seu poema!
Bjs

Dylan Forrester disse...

Bellas palabras como siempre.

Besitos... :D
y FELIZ AÑO NUEVO...!!!

Anônimo disse...

breve recado a um amor longinquo.



Relembre-me, por favor,
Que eu lhe peço de coração
Encharcado de candura...
Quem usurpou nossa ternura?
Em que vão da casa escura
Encontra-se aquele amor que tanto procuras?
Ficou por um acaso no quarto entre os lençóis
Manchados com o almíscar de nossos desejos
A nossa doçura?
Noite de lua branca na Baía de Todos os Santos
E meu amor zanzando no mundo
Com suas pernas roliças e seu olhar de brancura
Reviro meu leito nessa busca insegura
E neste silêncio de cachorros latindo no breu
Pássaros noturnos voando sobre meu lar
Meu amor agora não está
Desacostumei-me de dormir só
Relembre-me meu amor
Que o momento é de pura fissura...

In inédito, Verão de 2007.
Bom Ano NOVO PRA TI MINHA POETA!
MIGUEL CARNEIRO

Anônimo disse...

a poesia em doces furo-cortantes
palavras.
palavras venenos traduzindo época, onde é a faca, arma da mulher.
a poesia sentido
a poesia mistérios.
e as palavras transtornadas mas ainda meigas.
fabricia miranda
eu amo sua poesia.
ronaldobragas.blogspot.com.
leia em meu blog" o nada repleto de nadas"

Anônimo disse...

Sim, provavelmente por isso e

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